Caio Jacintho, Judite Cypreste
22
November
2022
Com ações adotadas por mais de 30 órgãos municipais, secretarias e subprefeituras, o plano tem o objetivo de minimizar os impactos das chuvas na cidade, especialmente entre os meses de novembro e abril, considerados os mais críticos.
Com um investimento de R$ 1,2 bilhão, são 235 obras de infraestrutura previstas para o período.
Do total, 102 estarão concluídas até dezembro e contribuirão para recuperação de encostas e desobstrução de canaletas de drenagem em morros e importantes avenidas da cidade, como na Rocinha, no Santa Marta, na Avenida Niemeyer e na Estrada Grajaú-Jacarepaguá, além de reduzir alagamentos e eliminar pontos críticos de drenagem, como no Jardim Maravilha, em Guaratiba, na Comunidade do Rollas, em Santa Cruz, e em Vila Ieda, em Campo Grande.
Das 235 obras de risco hidrológicos e geológicos, 112 ocorrem em bairros da Zona Oeste – 49,15% do total -, 81 na Zona Norte (35,04%), 31 na Zona Sul (14,95%) da cidade e 11 (0,85%) no Centro.
Além das obras, o Plano Verão também prevê um investimento de R$ 121 milhões em 27 contratos de manutenção referentes à limpeza, ao desassoreamento e à manutenção de rios como o Rio Acari, o Rio Ita (Santa Cruz), o Rio Campinho (Campo Grande), entre outros. Incluem ainda os serviços de limpeza, conservação e reparo de galerias pluviais. E a recuperação estrutural e a limpeza de canaletas de drenagem em encostas, além de manutenção e operação dos reservatórios.
Outra frente do Plano Verão é a Operação Ralo Limpo, que já retirou 42 toneladas de resíduos e desobstruiu mais de 4 mil ralos em mais de 300 pontos de alagamentos e bolsões de água em todas as regiões da cidade. A ação, iniciada em julho, foi feita com base no mapeamento das vias com ocorrência de alagamento realizado pelo COR, Rio Águas e subprefeituras. O trabalho envolveu profissionais da Comlurb e da Secretaria de Conservação e é imprescindível para acelerar o escoamento depois das chuvas, reduzindo alagamentos.